Essa coisa que chamamos ideologia, tão impropriamente talvez pelo fato de que feito um oroboros conceitual, o próprio conceito de ideologia tenha se intoxicado com seu veneno, parece-me contundentemente muito mais com uma parasitose do que com uma ideia. Motivo pelo qual creio ser muito mais apropriado lidarmos com ela como lidaríamos com um parasita.
A parasitose ideológica que trataremos aqui se refere ao feminismo, que desaforadamente não poupa nem o sagrado. Refiro-me ao fato de que as pobres feministas, desidratadas de qualquer luz intelectual e principalmente anêmicas das vitaminas do transcendente, observam a religião que até hoje, mais alto alçou o gênero feminino e a tacham como uma ferramenta de opressão contra as mulheres. Mas como seria diferente, essas mesmas, se diante de um abismo tivessem de escolher, jogar-se nas profundezas para encontrar a morte ou atravessar tal abismo por meio de uma ponte construída por homens, escolheriam ser arremessadas para o abismo, desde que fossem empurradas pela sua estupidez vestida de sororidade.
Esses animais impróprios de serem chamados de mulher, querem o poder social e sacerdotal dos homens, mas fragilizadas pelo parasita que as sustentam, são incapazes de perceber o poder que sempre tiveram perante nós. Comecemos pela Queda. Dirão as feministas: o gênesis é um claro exemplo de misoginia, pois faz de todo mal no mundo, o efeito da ação de uma mulher. Veja bem, não é mentira, mas isso, mesmo que da pior forma possível, não deveria ser a afirmação do grande poder feminino? De maneira muito imprópria poderíamos afirmar que sim, sobretudo se adentrarmos na desordenada ótica das feministas que tão comumente fazem da desordem uma virtude. A questão é que diante da maneira com que enxergam as coisas, Eva deveria ser um tipo de heroína, que não bastasse ter, apenas, assim como quem não quer nada, aberto as portas para o mal no mundo, ainda convenceu ora quem? O homem, a seguir seu exemplo.
Pensemos na narrativa desses acontecimentos bíblicos, e não nos esqueçamos de seu desfecho: pela mulher o mal entrou no mundo e pela mulher a salvação entrou no mundo; dessa maneira em relação ao gênero humano a Mulher torna-se o personagem principal na teogonia do real. Pois, tirando a Deus, não há ninguém mais importante nos acontecimentos bíblicos do que a Mulher: a Santíssima Virgem Maria.
Meus caros, minhas carochas, até hoje, tirando a Deus, a voz maior na Igreja é dela! Dizem os sábios de polígrafos universitários nas mãos: por que não há mulheres com poder sacerdotal? Ora, em Fátima, fora São José que veio nos oferecer mensagens e milagres? Se as coisas fossem como as obtusas e os feministos creem, teria vindo São José em Fátima e não Nossa Senhora. E nem por isso, nós homens, vamos rogar aos céus por igualdade de gênero e exigir cotas em milagres e aparições.