Frente ao altar, esforço-me para que no momento da oração, o som de minha voz alcance a materialidade do sacrário de joelhos no chão. Quando observo a beleza das velas, da artesania dos ornamentos de tudo o que compõem o espaço sagrado, esforço-me para que meus olhos feito um véu de seda, cubra cada objeto e caia sobre sua superfície com a mais perfeita delicadeza. E tudo isso, pois, peço a Deus que aos poucos, torne-me amigo do impossível, do imponderável, do inefável e do impensável, de tudo o que mesmo que precariamente, aproxima-se do tamanho de seu Amor.
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